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Noite Infindável

Perdida mas lutando sem fim, para não sucumbir em mim

Publicado

Autor/Imagem:
Rafaela Fernanda Lopes/Foto Produção Francisco Filipino

No silêncio da noite, meu coração dispara,
Pensamentos correm livres, uma mente que não para,
Cada sombra, um medo, cada som, um alarme,
No caos da minha mente, sou prisioneira sem chave;

Acordo com o peso de mil preocupações,
Cada dia uma batalha, sem tréguas, sem razões,
O futuro é um monstro, o presente uma névoa,
E o passado, um barulho que nunca sossega;

Olhares que julgam, palavras que ferem,
“É só uma fase”, dizem, mas não entendem,
A ansiedade é um mar, profundo e sem fim,
E eu, uma perdida, lutando para não sucumbir;

No turbilhão dos dias, meu corpo se cansa,
Cada músculo tenso, cada respiração é dança,
O peito aperta, o ar falta, o suor escorre,
E a mente, incansável, nunca dorme;

Os pensamentos são flechas, certeiras e cruéis,
Cada uma carregando medos, pesadelos e papéis,
A incerteza é constante, a paz é rara,
E a esperança, uma chama que se apaga na cara.

Mas há dias de luz, momentos de calma,
Quando a tempestade se aquieta e encontro minha alma,
Respiro fundo, conto até dez,
E por um instante, sou eu mesma outra vez;

No labirinto da mente, busco a saída,
Com coragem e força, enfrento a vida,
Pois sou mais que meus medos, mais que a dor,
Sou uma mulher, um ser de amor.

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