Pesquisa revela que ancestrais britânicos eram canibais
Publicado
em
A humanidade evoluiu muito nos últimos milênios e a caverna de Gough é uma prova disso. Localizada na Garganta de Cheddar, na região de Somerset, no Reino Unido, a gruta com 295 metros de extensão é um importante elo da história da evolução humana.
Explorada por cientistas desde o fim do século XIX, ela possui restos de ossos humanos datados de 14,7 mil anos e que provam que os ancestrais dos ingleses eram canibais. A pesquisa foi publicada em abril.
Conhecidos como homens de Cro-Magnon, eles eram semelhantes ao homo sapiens (nós!) e ganharam fama mundial por se alimentarem de carne humana, além de usarem os ossos das vítimas para produzirem objetos.
A pesquisa, que foi realizada pelo Museu de História Natural de Londres juntamente com a Universidade College London, levantou a discussão sobre o tema após analisar centenas de ossos recolhidos de Gough, que comprovaram a tese, durante os últimos 100 anos.
O canibalismo nunca é algo admirado, mas neste caso os cientistas conseguiram provar que o ato era parte de um ritual pós-morte. Isso é explicado pelo fato de dezenas de ossos humanos terem sido encontrados sem a indicação da existência de algum rito funerário numa época em que isso já ocorria.
A grande pergunta agora é se apenas os ingleses descendem diretamente de homens e mulheres canibais ou se os outros povos daquela época, que moravam no continente europeu, também mantinham os mesmos hábitos.
