Apesar dos pedidos de adiamento por parte do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Petrobrás anunciou no meio da semana seu plano estratégico para os próximos anos.
“O plano ainda será nos moldes da atual administração. Mas a futura gestão da companhia deve indicar uma rota em direção à transição energética”, avaliam especialistas do setor.
Coordenador-executivo do grupo de trabalho – da transição de governo – na área de energia, Mauricio Tolmasquim indica que a nova gestão da estatal, que assumirá a partir de 2023, poderá enfatizar outros aspectos relacionados a investimentos, atualmente centrados na exploração e produção de campos de petróleo da camada do pré-sal.
“Alguns aspectos vão ser revistos, como a transição energética, de transformar a Petrobrás em uma empresa de energia”, disse. Ou seja, se os atuais dirigentes queriam levar vantagem, eram um tiro no pé.