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Pezão afirma que obras do Comperj serão retomadas em 30 dias

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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse nesta segunda-feira (4) que as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverão ser retomadas em até 30 dias. A afirmação foi feita após reunião, no Palácio Guanabara, com uma comissão de prefeitos que formam o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste) , uma  associação de municípios criada para obter contrapartidas da Petrobras para a região, por causa da implantação do Comperj.

” É essencial que volte forte a Petrobras e se retome essas obras e os seus investimentos aqui. A gente confia muito que a Petrobras esteja nos próximos meses retomando as obras assim que resolveu o balanço que era o grande problema que ela tinha do ano de 2014″, afirmou o governador. Ele disse que tem mantido conversar frequentes com a presidente Dilma Roussef e a direção da Petrobras a respeito do assunto.

O grupo procurou o governo do estado para relatar as dificuldades que estão passando por conta da paralisação das obras. Os prefeitos fizeram uma proposta de uma parceria para melhorar a arrecadação dos municípios. Pezão diz que está estudando apoio à reivindicação dos municípios para melhorar suas máquinas arrecadadoras.

A sugestão levada pelos prefeitos é a compra de um software que ajudaria as prefeituras a fiscalizar o sistema das transações bancárias das cidades. Segundo o prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo, a sua cidade passaria a arrecadar R$ 700 mil com a aquisição da nova tecnologia. De acordo com ele, a arrecadação atual do município é de R$ 60 mil.

Pezão disse que em uma semana irá comunicar aos prefeitos de que forma o governo do estado poderá ajudar na aquisição e implantação do software. Segundo Cardozo, que também é presidente do Conleste, o valor da licença custa R$7 milhões.

O Conleste reúne os municípios de Itaboraí, Araruama, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Magé, Maricá, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, São Gonçalo, Saquarema, Silva Jardim, Tanguá e Teresópolis.

Em articulação, os municípios definem as principais demandas da região, priorizando as áreas de saneamento básico, habitação, saúde, transporte, mobilidade urbana, meio ambiente, segurança, educação, turismo e recursos hídricos. As reivindicações são listadas por especialistas nos grupos de trabalho de cada município.

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