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Pezão e Sergio Cabral patinam nas pesquisas; Crivella lidera ranking

Ter assumido o Governo do Estado do Rio de Janeiro em 4 de abril não ajudou o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) nas pesquisas de intenção de voto em sua tentativa de reeleição no pleito de outubro deste ano. O peemedebista, herdeiro da cadeira de Sérgio Cabral, que deixou o cargo no início do mês para tentar o Senado ou a Câmara dos Deputados, continua mal junto ao eleitorado. Pelo menos é o que mostra pesquisa do Instituto Gerp, divulgada neste domingo, que aponta a liderança do pré-candidato do PRB, senador Marcelo Crivella, com 18%.

Em segundo vem o deputado federal Anthony Garotinho (PR), com 13%; seguido do senador Lindbergh Farias (PT), 8%; o vereador carioca César Maia (DEM), 7%, Pezão, 6%; Alfredo Sirkis (PSB), 2% e Miro Teixeira (PROS), 1%. O número dos que não quer votar em nenhum deles impressiona: 23%. É alto ainda o número de indecisos: 22%. Foram entrevistados 817 eleitores em todo o estado. O Instituto Gerp registrou a pesquisa no TRE-RJ (protocolo 00003/2014).

O levantamento quis ainda saber dos entrevistados em quem eles votariam para o Senado se as eleições fossem hoje. Pela ordem aparecem: deputado estadual Wagner Montes (PSD), 21%; deputado federal Romário (PSB), 11%; Sérgio Cabral, 9%; deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), 7%; e o atual senador Francisco Dornelles (PP), 5%. Só esses nomes foram apresentados.

Pela pesquisa, 22% dos eleitores não votariam em nenhum dos candidatos. Outros 22% ainda não sabem em quem votar. Há apenas uma vaga em disputa para o pleito deste ano. A pesquisa tem margem de erro de 3%. Porém, é bom lembrar que Jandira é pré-candidata a governadora e Dornelles anunciou no ano passado que não disputará a reeleição.

Deputado estadual mais votado do Brasil, em 2010, Wagner Montes é o preferido do eleitor que mora na Baixada Fluminense. Já Romário conta com a simpatia do morador do Norte Fluminense, enquanto Cabral é bem votado no Sul do estado. Jandira Feghali teve bom desempenho eleitoral na periferia da região metropolitana do Rio. Já Dorneles apresenta boa votação no Noroeste Fluminense.

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