Luiz Fernando Pezão mal assumiu o governo do estado e já pediu dinheiro emprestado, aumentando a dívida estadual. Dessa vez, pediu à União financiamento de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do estado e fazer obras de infraestrutura. Porém, prestadores de serviço na área de saúde não recebem desde o início do ano. Um exemplo é o setor de limpeza do Hemorio, principal banco de sangue no estado.
Pezão pediu empréstimo à Caixa Econômica Federal para obras de abastecimento com o objetivo de levar água a toda a Baixada Fluminense.” “Para fazer a obra e levar água para a Baixada nós precisamos de R$ 3 bilhões. Só de dívidas da Cedae nós pagamos R$ 6,5 bilhões”, afirmou. “Já tivemos a operação aprovada na Caixa e vou pedir esses recursos de volta como empréstimo”, explicou o governador. A verba virá do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Pezão também vai pedir empréstimo à CEF para construir um hospital de oncologia em Nova Friburgo, Região Serrana fluminense. O pedido já foi aprovado pelo banco. Outro empréstimo a ser feito será para implantar no estado um programa que criou em sua cidade natal, quando foi prefeito, o Piraí Digital. Os custos ainda estão sendo levantados, mas o peemedebista acha que com R$ 1,2 bilhões consegue.
No ano passado, o então governador Sérgio Cabral demorou cinco meses para começar a pagar as empreiteiras por obras de infraestrutura feitas no estado. Também para obras no ano que vem, o governo do estado conseguiu com o governo federal mais R$ 3.015 bilhões para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Será iniciada a segunda fase na Rocinha (R$ 1,6 bilhão), e o trabalho vai entrar pela primeira vez nas regiões da Mangueira (R$ 180 milhões), Tijuca (R$ 180 milhões), Jacarezinho (R$ 609 milhões e Complexo do Lins (R$ 446 milhões).