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Pezão torra dinheiro e deixa servidores sem reajuste

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Não bastassem os profissionais da rede estadual de ensino e os policiais civis do estado do Rio de Janeiro estarem em greve, agora, os servidores da saúde também resolveram cruzar os braços por tempo indeterminado.

Entre as reivindicações, estão melhores condições de trabalho, reajuste de 100%, incorporação de gratificações e fim da administração de unidades por organizações sociais e fundações, consideradas formas de privatização pelo Sindsprev, sindicato da categoria.

Haverá uma nova assembleia nesta quinta-feira, às 11h, na Rua México 128, no Centro do Rio. Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que não há privatização na rede pública. Desde o início desta quarta-feira, policiais civis iniciaram paralisação de 24 horas, denominada “Operação Tartaruga”, visando pressionar o governo a cumprir algumas de reivindicações da categoria, como o reajuste salarial de 80% com a incorporação das gratificações da Delegacia Legal.

Em estado de greve desde o último dia 12, os profissionais da Educação convocou para hoje à tarde, os colegas da Saúde e da Cultura para ato unificado das categorias, com passeata da Praça XV até a Cinelândia, no Centro do Rio. Lutam por melhores salários e condições dignas de trabalho.

Enquanto isso, o governador Luiz Fernando Pezão, que em outubro tentará a reeleição, vai gastar este ano R$ 89,3 milhões em publicidade, deixados pelo seu antecessor e criador, Sérgio Cabral, que tentará o Senado. Cabral zerou o ICMS e reduziu para a metade o IPVA das empresas de ônibus (os rodoviários da capital fluminense fizeram paralisações na semana passada).

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