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Pezão trai Dilma e dá palanque para Aécio Neves e Everaldo Dias

O governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato à reeleição pelo PMDB, vai dar palanque também em sua campanha para os pré-candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e pastor Everaldo Dias (PSC), além da presidente Dilma Rousseff (PT), que também tenta a reeleição.

O presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, vai fazer alianças com estes nomes buscando dar um palanque múltiplo a Pezão e assim, ajudá-lo a subir nas pesquisas. Porém, o PMDB, nacionalmente, apoia Dilma, que tem como vice-presidente, Michel Temer (PMDB).

A iniciativa é uma traição a Dilma Rousseff e uma retaliação ao fato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter incentivado o lançamento da pré-candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao Governo do Estado. Picciani e o ex-governador Sérgio Cabral não perdoam o fato de o PT não estar mais na coligação de apoio a Pezão. Também estiveram por trás os votos de deputados peemedebistas em favor da instauração da CPI da Petrobras. Pura vingança.

Cabral foi eleito governador do Rio pela primeira vez em 2006, com o apoio da governadora Rosinha Garotinho e do marido dela, o ex-governador Anthony Garotinho. Logo após as eleições daquele ano, Cabral rompeu com o casal e fez aliança com o então presidente Lula.

Quando os petistas manifestaram a intenção de romper com o PMDB no Rio, Cabral e Picciani ameaçaram não apoiar Dilma e dar apoio a Aécio Neves. Logo após o PT deixar o governo estadual, Cabral nomeou Pedro Fernandes Neto, do partido Solidariedade, para a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos. O Solidariedade é oposição à Dilma no plano nacional e vai apoiar Aécio Neves.

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