PF frustra Bolsonaro e não vê fraude nas urnas eletrônicas

Ponto para os democratas da legalidade, derrota para os golpistas negacionistas. Se fraudar eleições era comum no voto impresso – o próprio Bolsonaro foi denunciado, quando deputado pelo Rio de Janeiro -, isso não ocorre com a urna eletrônica, que está acima de qualquer suspeita. É o que garantem peritos da polícia federal, após exames meticulosos. E não há, naquela instituição, registros de investigações sobre fraudes no método de votação que vem dando certo desde 1996. A PF, supostamente pressionada pelo Planalto, tentou omitir essas verdades. Mas o Estadão, com base na Lei de Acesso à Informação, foi fundo na questão. E deu no que deu.  O único inquérito diz respeito a uma tentativa de estelionato, e não de fraude real nas eleições. Um criminoso tentou obter dinheiro de um candidato a prefeito em Vila Velha (ES) prometendo “vender” votos, mas sem nenhuma prova de que conseguiria concretizar a fraude. Pronto, capitão. O general está certo. Vai ter eleição, sim. E sem voto impresso.