O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação aponta seu envolvimento em desvios relacionados à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no Maranhão.
Em consequência, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou o bloqueio parcial dos bens de Juscelino Filho. O indiciamento inclui a suspeita de que o ministro tenha atuado em conluio com empreiteiras para beneficiar-se de contratos públicos.
Esta quarta-feira, 12, portanto, não amanheceu com sonhos de grandeza. Juscelino vive um pesadelo (que assombra o próprio presidente Lula). O sol que ilumina o ministério das Comunicações é tímido. Nos corredores, funcionários circulam em estado de choque, papeis voam de mesa em mesa e sussurros discretos de segredos inconfessáveis preenchem o ar. Tudo porque, no centro desse cenário, um esquema sorrateiro de corrupção começa a revelar-se. Para o governo, não é apenas questão de dinheiro, mas sobre confiança e poder.
Juscelino, o ministro de semblante sereno, enfim caiu nas malhas da lei. As acusações de corrupção e lavagem de dinheiro trazem à tona um mundo de acordos secretos e trocas ilícitas. A cada nova descoberta, mais se vê como a corrupção corrói, não só o patrimônio, mas a alma de uma nação.
Em cada canto, a esperança parece minguar, substituída pela desilusão. Mas ainda há aqueles que, mesmo em meio à escuridão, lutam por justiça e integridade. Talvez, ao final, a verdade prevaleça, e a luz volte a brilhar, dissipando as sombras da corrupção que teimam em assombrar o serviço público. O futuro está nas mãos de Lula. Ele não precisa consultar uma bola de cristal para decidir por uma demissão sumária, sob o risco de ver outros estragos da sua equipe virem à tona.