O movimento feito pelo senador Aécio Neves ao destituir o colega Tasso Jereissati da presidência interina do PSDB teve apoio do Palácio do Planalto. Na avaliação do núcleo político do governo, a estratégia pode ter impacto na operação que vinha sendo capitaneada por Tasso para o partido desembarcar do governo. Nos bastidores, auxiliares de Michel Temer afirmam que “uma coisa é a separação amigável e, outra, o divórcio litigioso”. No Planalto o diagnóstico é de que os tucanos, hoje com quatro ministérios, podem até decidir deixar a equipe na convenção de 9 de dezembro, mas cargos da “cota pessoal” do presidente devem ser preservados.
Planalto aplaude decisão de Aécio de afastar Tasso
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Grupo de Aécio venceu mas tucanos não vão manter união na defesa do presidente. Foto/Arquivo Notibras