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Planalto quer povo louvando a Bandeira Nacional

Foto: Marcelo Camargo/ABr

Em meio a conflitos sobre se os quarteis devem ou não festejar os 55 anos do ‘movimento militar’ de 1964, quando o então presidente João Goulart foi deposto, o porta-voz da Presidência da República, general Rêgo Barros, fez um apelo nesta sexta, 29, ao patriotismo dos brasileiros para que prestem homenagens à Bandeira Nacional.

A declaração foi feita após o presidente Jair Bolsonaro ter participado horas antes, no Palácio da Alvorada, da cerimônia de hasteamento da bandeira. “Gostaria muito que toda a sociedade tivesse a disponibilidade e o patriotismo de prostrar-se diante da bandeira ao menos uma vez por semana”, disse o porta-voz.

Por meio desse gesto, frisou Rêgo Barros, o brasileiro estará demonstrando “seu apreço à soberania que essa Bandeira representa e a importância de nós termos uma sociedade democrática e livre”.

No início da semana, Bolsonaro recomendou que as Forças Armadas ‘rememorassem’ o 31 de março de 64, que completará 55 anos neste domingo. Na parte da manhã, no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, o Comando Militar do Planalto realizou uma cerimônia para relembrar a data. O comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, participou do ato.

Horas depois a juíza da 6ª Vara Federal de Brasília, Ivani Silva da Luz, determinou que os militares se abstenham de manifestações sobre a data. A magistrada acolhe pedido de defensores públicos Federais, em ação civil pública.

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