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Mais um prêmio

Plantas ornamentais, jardim vertical e madeira se destacam no Tea Lab

Publicado

Autor/Imagem:
João Abel

Nem só de ambientes residenciais se faz uma Casacor. Espaços comerciais também foram contemplados nesta edição do Prêmio Casa, e o vencedor na categoria foi o Tea Lab: uma sala de chá contemporânea que leva a assinatura das arquitetas Patricia Bacellar e Steffi Kaufman, do SP Arquitetura, projetado para a venda e degustação de chás e doces, além da realização de eventos e workshops.

Incorporar a matéria-prima ao projeto do ambiente foi uma preocupação inicial da dupla, que espalhou diversas espécies de plantas pelo ambiente. “Exploramos o verde de formas variadas: seja na estante com terrários, nas kokedamas (espécies ornamentais japonesas) penduradas no pergolado ou nos vasos convencionais de piso”, afirma Patricia.

O destaque da obra, que durou dois meses, foi a instalação de um grande painel de madeira, que imita as ramificações de uma árvore e cria um jardim vertical com diferentes espécies. “Isso chama a atenção do visitante logo de cara”, acredita Steffi. Como a planta do espaço era retangular, as arquitetas optaram construir o local de entrada na diagonal, cruzando com o ponto de saída, o que ‘força’ os visitantes a descobrirem o que há no ambiente.

Deixar o cliente à vontade também foi uma questão importante. Para isso, as sócias criaram configurações distintas de mesas e grupos. As pessoas podem sentar em banquetas altas, em mesas de dois a seis lugares, e até em bancos externos. “Essa disposição deixa o ambiente bem dinâmico e, consequentemente, sempre cheio. Dá pra ver que as pessoas gostam de passar um bom tempo ali”, opinam as arquitetas.

A iluminação foi composta por lustres pendentes da Spot e ajudou a aquecer o espaço em conjunto com a estrutura de tijolinhos rústicos, que se espalha pela estante dos terrários e área externa. “A Casacor começa no outono e termina no inverno. Uma época do ano muito convidativa para tomar um chá ou mesmo para conhecer a técnica de cultivo dos terrários”, diz Patricia. “Explorar sentidos como o olfato, o tato e o paladar por meio das plantas foram diferenciais que, provavelmente, agradaram ao júri. Ficamos muito felizes por esse reconhecimento”, completa.

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