O diretório fluminense resolveu partir para o contra-ataque, após a Direção Nacional do partido decidir apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará à reeleição. Os Peemedebistas do Rio preparam três grandes eventos no estado com o objetivo de reunir o presidenciável pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o atual governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato à reeleição, no movimento conhecido como “Aezão”. A mobilização conta com apoio oficial do PSDB, PSD, SDD, PP, PSL, PEN, PMN e PTC.
Depois de uma votação apertada pela união com o PT na eleição presidencial na convenção do PMDB (59% dos delegados votaram a favor e 41% contra), a Executiva Nacional do partido ameaçou reduzir os repasses do fundo partidário para aos diretórios regionais da legenda e cortar a ajuda para o financiamento de campanhas. Em reação a isso, os integrantes do movimento “Aezão” prometeram obstruir votações na Câmara Federal, com pedidos de verificação de quórum e votação nominal.
Os encontros no Rio serão realizados na Zona Oeste, em outra região da capital e na Baixada Fluminense, importantes colégios eleitorais. O PMDB estadual estuda a possibilidade de promover os encontros entre a segunda quinzena deste mês e o início oficial da campanha. No entanto, a união entre tucanos e peemedebistas no Rio ainda não é oficial.
Apesar de publicamente dizerem que apoiam Dilma Rousseff, o ex-governador Sérgio Cabral e Pezão dão força ao movimento “Aezão”, como vingança ao fato do PT ter saído do governo estadual e lançado a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias à sucessão do Palácio Guanabara.