Um suntuoso prédio comercial localizado no Setor de Autarquias Sul, em Brasília, virou alvo do Ministério Público Federal, do Ministério Público Eleitoral e da Polícia Federal.
Informações reservadas indicam que negócios sujos, ‘semelhantes a uma pocilga (lugar onde se criam porcos grandes)’, encheram cofres na campanha eleitoral do ano passado em Brasília, segundo confidenciou uma fonte a Notibras.
O imóvel, bem próximo à Praça dos Tribunais, teria sido dado como garantia de um empréstimo que varia entre 20 milhões e 22 milhões de reais. A operação financeira, realizada em agosto de 2018, foi registrada em um documento de gaveta. Para não deixar vestígios, a negociação foi paga em espécie.
O dinheiro foi acondicionado em malas e caixas de papelão. Um dos envolvidos na transação atua no ramo alimentício. Foram milhares de notas onde aparece, no verso, a imagem de uma Epinephelus marginatus, também conhecida como garoupa.
Procuradores, promotores e equipes da Polícia Federal não comentam o assunto oficialmente. O argumento é de que as investigações são sigilosas e que qualquer passo em falso pode atrapalhar o andamento o processo.