Começa segunda, 19, a campanha de multivacinação. Até dia 30, crianças e adolescentes que estejam com a carteira de vacinação atrasada devem comparecer a um posto.
A atualização de hepatite B, no entanto, corre o risco de não ser feita, pois há problemas nos estoques da vacina que, pelos cálculos do ministério, serão solucionados somente na fase final da campanha.
A maior preocupação com hepatite B é com jovens, pois a cobertura vacinal de crianças é alta. A recomendação é de que, no caso de não haver vacina para atualizar hepatite B, funcionários entrem em contato com jovens para que busquem os postos quando o imunizante chegar.
A diretora substituta do Programa Nacional de Imunização, Ana Gorete, afirmou que, no caso das outras doenças, há doses suficientes para realizar a campanha. “O desabastecimento enfrentado nos últimos dois anos foi solucionado”, disse. Foram adquiridas 19 mil doses extras para a campanha.
Neste ano, o esquema de aplicação de quatro imunizantes foi alterado: poliomielite, HPV, meningocócica C e pneumocócica 10 valente. O da pólio passou a ser feito por meio de três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de vacina oral, a da gotinha. No caso de HPV, o esquema vacinal passou este ano de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.
No caso da vacina meningocócica, a mudança foi no reforço. Anteriormente, ocorria aos 15 meses. A partir de agora, ele pode ser feito aos 12 meses. No caso da pneumocócica, houve também mudança na necessidade dos reforços. Agora são dois em vez de três.