Policiais civis suspenderam o registro de ocorrências e as investigações nesta quarta-feira (21) em adesão à paralisação nacional dos servidores da segurança pública. A categoria pede a abertura de diálogo com o governo sobre propostas de valorização.
O diretor do sindicato Luciano Garrido disse que apenas 30% do efetivo, que hoje conta com 6 mil pessoas, está trabalhando. Eles estão orientados a realizar flagrantes e prestar atendimento em casos de crimes violentos, como homicídios, estupros e sequestros relâmpagos.
Neste período, o disque denúncia também será afetado e vai permanecer desligado. A entidade afirmou que o atendimento via 197 vai se restringir ao processamento de flagrantes ou de relatos de riscos aos policiais. Os rádios permanecem ligados, mas só serão usados em casos graves ou em que há riscos aos policiais. Todo o contato vai ocorrer via telefone. Já a ouvidoria da Polícia Civil continua atendendo normalmente.
Além disso, os postos de identificação que funcionam nas unidades do Na Hora farão apenas atendimento preferencial – estão suspensos os atendimentos para quem quiser emitir ou receber carteira de identidade. Com a paralisação, os policiais também não farão a escolta de presos e não fiscalizarão quem cumpre prisão domiciliar. As visitas nas unidades prisionais também estão canceladas nestas 16 horas.