A Polícia Civil de São Paulo autuou seis pessoas nesta quinta-feira (6), na capital paulista e em Guarulhos, pela soltura de balões. A operação, que continuará pelos próximos dias, foi conduzida pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania e apura os crimes de fabricação, venda, transporte e soltura de balões.
Soltar balão é perigoso e considerado crime ambiental. E tem causado muita preocupação em aeroportos e concessionárias de energia.
Em maio, a queda de dois balões provocou o fechamento temporário do Aeroporto de Viracopos, em Campinas. Também em maio, a queda de um balão no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, quase provocou uma tragédia.
Segundo o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania de São Paulo, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira e 15 pessoas foram conduzidas à delegacia, sendo que seis foram autuadas pela prática de crime ambiental e vão responder pelos crimes contra a flora e de fabricação, venda, transporte e soltura de balões, que podem provocar incêndios. A pena aplicada pode variar de detenção de um a três anos ou multa.
Durante a operação, foram apreendidos balões, apetrechos para fabricação, fogos de artifício, linhas chilenas e máquinas para fabricação de linhas.