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Polícia descarta ‘violência no estupro’ de adolescente no Rio. Haverá reviravolta?

Demora na realização de exames pode dificultar investigações

Bartô Granja, Edição

O laudo da perícia no caso de estupro da jovem de 16 anos apontou que a demora da vítima em fazer exames necessários e em acionar a polícia foi determinante para que não fossem encontrados nenhum indícios de violência.

Segundo a polícia, além do resultado do exame de corpo de delito, foi realizada uma perícia no vídeo que divulgado nas redes sociais.

O Chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, disse que a perícia do vídeo traz respostas que podem contrariar o senso comum que vem sendo formado pelas pessoas sobre esse caso.

No domingo (29), a família da menina dispensou a advogada Eloísa Sammy, porque a jovem está agora sob os cuidados e a proteção da Secretaria de Direitos Humanos do Estado.

A Polícia também anunciou mudanças no comando das investigações. O delegado Alessandro Thiers foi afastado, à pedido da defesa da vítima que o acusou de tentar criminalizar a menina.

Com isso, a caso é coordenado agora pela delegada Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima.

A partir desta segunda-feira (30), a Ordem dos Advogado do Brasil vai ter representação oficial nas investigações, além de acesso ao inquérito.

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