Uma operação policial comandada pela delegada Mônica Ferreira, da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, estourou nesta quinta-feira, 9, duas ‘fábricas’ de cerveja falsificada. As unidades funcionavam clandestinamente em Vicente Pires.
Segundo Mônica, os criminosos trocavam o conteúdo de cervejas baratas por rótulos mais caros. Uma grade que se comprava por 50 reais, era revendida por 100 reais, após a mudança do rótulo.
Nas duas fábricas, os policiais encontraram 1,7 mil garrafas vazias e cheias, já adulteradas. Também foram encontrados rótulos, tampas e prensas. Mônica informou que o próprio dono da primeira fábrica descoberta entregou a localização do outro negócio à polícia. Os suspeitos eram sócios, mas tiveram desentendimentos e passaram a operar fábricas diferentes.
A investigação apontou que o homem usava uma jovem de 18 anos como “laranja” para comprar as cervejas baratas. A Polícia Civil ainda apurava, nesta quinta, se os vendedores e compradores das bebidas tinham conhecimento do esquema.
A delegada-chefe afirma que os casos de laboratórios de adulteração de bebida vêm crescendo no DF e merecem atenção. “O crime está se proliferando na cidade. Por várias vezes, encontramos cervejas falsificadas. Temos feito diversas ações em cima de cerveja, porque é um produto que sai muito rápido. É difícil de encontrar”, declarou.