O cirurgião Wagner Moraes foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Civil por falsidade de atestado médico no caso que resultou na morte da modelo Raquel Santos, de 28 anos, em janeiro.
Raquel morreu após ter uma parada cardiorrespiratória depois de aplicar ácido hialurônico, que é um preenchimento no rosto para corrigir o chamado “bigode chinês”, na clínica de Moraes, em Icaraí, Zona Sul de Niterói. Após passar mal, a jovem chegou à ser levada para o Hospital de Icaraí, mas não resistiu.
De acordo com o delegado da 79ª DP (Jurujuba), Mario Jose Lamblet dos Santos, o médico não fazia o acompanhamento de saúde da modelo, portanto, não poderia ter emitido o seu atestado de óbito da mulher. Segundo Lambert, a polícia só encontrou irregularidade na declaração do atestado de óbito que o cirurgião emitiu.
A Polícia Civil afirmou que encaminhou o inquérito para o Ministério Público Estadual (MPE), que poderá pedir novas diligências da polícia. O MPE informou que até às 12h, desta segunda-feira ainda não havia recebido as denúncias feitas pela polícia.