A Polícia Militar teve problemas para abastecer os tanques das viaturas da corporação. A Gasolline, rede de postos que fornece o combustível, bloqueou a venda de gasolina aos militares alegando que não recebeu “garantias de pagamento” para as faturas de outubro.
Ao tentar abastecer, os policiais recebiam a mensagem de que havia “saldo insuficiente”. Segundo a PM, os postos voltaram a registrar saldo da Polícia Militar por volta das 16h25, após reunião com o dono da rede de postos.
Diretor da Gasolline, Claudio Simm afirmou à TV Globo que a verba de pagamento não foi empenhada pela PM, desrespeitando obrigação contratual e legal. Segundo ele, não houve falta de pagamento, mas uma falha no sistema de empenho do GDF.
A dificuldade em abastecer os carros começou nas primeiras horas da manhã de quinta. Imagens divulgadas pela TV Globo na hora do almoço mostraram o acúmulo de viaturas em um estacionamento da corporação em Taguatinga Norte.
Segundo o chefe do Departamento de Logística e Finanças da Polícia Militar, coronel Alexandre Correa, nenhuma viatura deixou de circular durante o dia. Ele afirmou que o volume de 400 a 500 veículos nas ruas por turno foi mantido.
“Parte dos carros e motos foi abastecida de madrugada e estava com tanque cheio. A maioria das viaturas ainda contava com algum combustível, então colocamos mais carros nas ruas para conseguir manter o policiamento até que tudo fosse normalizado”, diz Correa.