Procuradores, promotores, delegados e a cúpula da Segurança Pública paulista não engoliram a decisão de Marco Aurélio de Mello de ordenar a soltura de André do Rap, que estava preso há quase um ano. Perplexos, todos reagiram ao que consideram desrespeito ao trabalho policial. O narcotraficante é uma das principais cabeças do PCC. Mas para o ministro do Supremo, ele está preso irregularmente, sem uma sentença condenatória definitiva. Em seu despacho, Marco Aurélio exigiu que o criminoso deve “permanecer em residência indicada ao Juízo, atendendo aos chamados judiciais, de informar possível transferência e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade”.