Uma equipe da 15ª DP deflagrou a operação Mau Negócio e prendeu em flagrante dois irmãos, de 28 e 31 anos de idade pelo crime de receptação qualificada. A ação policial foi para reprimir o comércio ilícito de aparelhos de telefone celular no centro de Ceilândia. Durante monitoramento, os policiais se depararam com a atuação suspeita de uma mulher de 30 anos de idade que se encontrava no Shopping Popular com alguns aparelhos de telefone em suas mãos.
Os policiais decidiram observá-la e, em dado momento ela entrou em seu veículo e se dirigiu até uma casa situada na QNM 05. No local ela foi atendida por um homem e passaram a negociar a compra e venda de um aparelho de telefone celular.
Os policiais decidiram realizar a abordagem e, indagada sobre a transação, a mulher disse que tinha ido até o local para comprar um aparelho que estava sendo anunciado para a venda no Market Place. Indagado, o homem confirmou a transação e disse que o aparelho era de sua propriedade. Indagado se haviam outros aparelhos de telefone celular em sua casa, o homem disse que não e autorizou que os policiais fizessem busca no local.
Na casa, estava o irmão do autor e, no local foram encontrados outros 27 aparelhos de telefone celular. Indagados sobre tais aparelhos, os irmãos afirmaram que possuem uma loja de conserto de aparelho de telefones celulares e que eles eram de clientes, porém não apresentaram as respectivas notas de serviço e nenhuma documentação comprovatória de tal circunstância.
Os três envolvidos foram conduzidos para a 15ª DP e, em buscas nos sistemas policiais fora constatado que o aparelho anunciado para a venda havia sido roubado em 2020, do interior das Lojas Americanas em Taguatinga Norte. Fora ainda apurado que outros dois aparelhos encontrados na casa possuíam restrição administrativa de perda/furto/roubo junto a Aatel.
Diante de tais circunstâncias foram os irmãos presos em flagrante pelo crime de receptação qualificada e, após a formalização da prisão, foram recolhidos à carceragem da DCCP. Caso condenados estarão sujeitos a pena de 3 a 8 anos de reclusão.
Fora ainda verificado que a mulher investigada estava em posse de três aparelhos celulares, os quais não possuíam restrição criminal e nem administrativa, porém também foram apreendidos para comprovação de origem lícita. Ela foi ouvida como testemunha no auto de prisão em flagrante e foi liberada logo após sua oitiva, tendo ela afirmado que não sabia que o aparelho anunciado e que desejava comprar era produto de roubo.
Além da prisão dos autores, a operação resultou na apreensão de 31 aparelhos de telefone celular, todos suspeitos de serem produtos de crimes e a investigação prossegue visando a apuração da origem de cada um deles.