Felipe Meirelles, Edição
Cerca de 2 mil 500 manifestantes, segundo cálculos da Polícia Militar, e um número superior a 15 mil, informado pelos organizadores, ocuparam a Esplanada dos Ministérios no inúicio da noite desta sexta-feira, 18, em ato em defesa da presidente Dilma Rousseff e contra o juiz Sérgio Moro.
A PM, em revista aos manifestantes, recolheu, facas, foices e pedaços de pau, entre outros objetos. Policiais bloquearam todas as faixas do Eixo Monumental. O bloqueio foi necessário depois que um grupo grande do MST chegou ao protesto aos gritos de “MST a luta é para valer” e aplaudidos. A PM recolheu as armas brancas com a garantia de que devolveria no fim do ato.
Presente à manifestação, o ex-ministro Gilberto Carvalho enalteceu Lula e a militância.
– Parabéns a vocês que sustentam o nosso projeto. Nós mudamos a história desse país. Eles querem tentar anular essa vitória nossa, as conquistas do povo, mas não passarão. Eles estão implantando ódio, é por isso que esse ódio está sendo reproduzido. Eles percebem e sabem que o Lula vai mudar o jogo junto com a Dilma. Vamos ter tranquilidade e junto com a Dilma e o Lula vamos barrar o impeachment. Daqui pra frente é essa mobilização maravilhosa que vai continuar. A Paulista tá linda. Viva o povo brasileiro! Viva a Dilma e o Lula, disse Carvalho.
O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular, e os manifestantes levaram cartazes com frases de apoio a Dilma e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e contra o que chamam de “golpe”.
“Esse é um ato em defesa da democracia, contra o golpismo e o fascismo que está explodindo no país. Estamos defendendo a mudança de discurso no Congresso, que pare de discutir só o golpe e que encaminhe avanços nos direitos da classe trabalhadora”, disse o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF), Rodrigo Rodrigues.