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No vermelho

Povo sem dinheiro deixa comércio apático

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Vitor Abdala

Vitor Abdala

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve queda de 2,3 pontos em novembro, na comparação com outubro. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que chegou a 93,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

Em novembro, a confiança recuou em quatro dos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do empresário do comércio brasileiro no presente, caiu 5,4 pontos e passou para 99,7 pontos.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresário no futuro, por outro lado, cresceu 0,9 ponto e chegou a 87,5 pontos.

“A piora no mês foi influenciada pela percepção de redução do ritmo de vendas e ligeiro aumento das expectativas em relação aos próximos meses mas ainda em patamar baixo”, afirma o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler.

Segundo ele, a dificuldade na recuperação da confiança do consumidor, a redução dos benefícios do governo e o cenário ainda negativo do mercado de trabalho sugerem que a retomada do comércio ainda pode encontrar mais obstáculos e que o ritmo pode ser mais lento do que o observado nos últimos meses.

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