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Brasília vive clima tenso, mas o povo torce por céu de brigadeiro

O clima em todo o país é de expectativas e esperanças em  relação ao futuro do Brasil. A torcida nacional é que o segundo Governo de Dilma Rousseff consiga recolocar nos trilhos a nossa economia, impulsionando o  crescimento e o desenvolvimento.

O que o povo deseja é que Dilma sepulte de vez os desastres, desacertos ocorridos nos quatro anos do seu primeiro mandato, que culminaram com a inflação em elevação,  juros nas alturas, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a nível próximo de zero, contas internas e externas  descontroladas, nossa indústria no fundo do poço, além do fantasma do desemprego rondando os lares brasileiros.

Isso tudo sem falar nos racionamentos que estão por vir nos setores da energia elétrica e abastecimento de água potável.

A torcida é para que o novo Congresso Nacional retome suas reais atribuições constitucionais de legislar. Não fique de cócoras para o Palácio do Planalto,  só votando medidas provisórias e propostas de interesse do Executivo.

O Congresso – é isso que o povo espera – precisa deliberar sobre importantes e essenciais projetos que dormem nos escaninhos de suas excelências deputados e senadores. Entre  eles a tão  sonhada reforma política, hoje a maior exigência do país.

Mas o povo quer mais. Que o Poder Judiciário, por exemplo, puna com rigor os corruptos e corruptores descobertos na Operação Lava–Jato, que desvendou roubalheiras bilionárias na Petrobras, considerado o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Os prejuízos para a nossa maior estatal ultrapassam os R$ 10 bilhões.

Em síntese, impõe–se a recuperação da autoestima dos brasileiros. Eles rejeitam horizontes sombrios para o Brasil;  querem, sim,  céu azul de brigadeiro. Um país pujante,  ético, com menos roubos do dinheiro público, mais rigor nas punições tanto de corruptos como de corruptores. Enfim, um país com estabilidade, ordem e progresso.

Cláudio Coletti

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