A descoberta da câmara funerária de Khentkaus III, líder real do Antigo Reino do Egito, pode ter alguns presságios terríveis para o mundo hoje, informa o Daily Express.
Segundo o jornal, a descoberta da câmara funerária, juntamente com as inscrições internas e os artefatos que ofereceram informações sobre a vida da rainha que “podem não ter sido muito glamourosas”. E hoje, revela o professor Miroslav Barta, líder da equipe arqueológica tcheca que encontrou o túmulo, começam a pairar nuvens negras sobre a humanidade..
Segundo Barta, o período em questão testemunhou o Antigo Reino enfrentando “fatores críticos importantes” como “o terrível impacto do nepotismo” e “mudança climática” que “contribuíram para a desintegração da era dos construtores de pirâmides”.
“Sem inundações razoáveis, não houve colheitas razoáveis e, portanto, impostos muito ruins, sem impostos adequados, não havia meios suficientes para financiar o aparato estatal e manter a ideologia e a integridade do estado”, explicou o professor.
Bart também observou que a história pode realmente se repetir, com a crise climática que nosso planeta parece estar enfrentando, apontou o jornal.
“Você pode encontrar muitos caminhos para o mundo moderno, que também enfrenta muitos desafios internos e externos”, afirmou. “Ao estudar o passado, você pode aprender muito mais sobre o presente. Não somos diferentes [deles], as pessoas sempre pensam ‘desta vez é diferente’ e que somos diferentes, não somos”.
Barta argumentou ainda que “se aceitarmos o colapso como um fato, entenderemos o colapso como parte do curso natural das coisas e uma das etapas necessárias no processo que leva à ressurreição”.
“Então, poderemos fazer algo a respeito”, disse ele, acrescentando que precisa de mais alguns anos para estabelecer o que sua descoberta significa para o Egito.