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Bolsonaro pede novos rumos

‘Precisamos abrir; essa é minha briga’

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Autor/Imagem:
Marta Nobre

O melhor remédio contra o novo coronavírus é trabalho. Se a economia afundar, quem não morrer vítima da Covid vai morrer de fome. Esse foi o tom que o presidente Jair Bolsonaro empregou nesta sexta, 17, ao dar posse ao novo ministro da Saúde Nelson Teich.

“É um risco que corro. Precisamos retomar a abertura do comércio, de indústrias; é a medida correta para lidar com a doença. Se (a situação) se agravar, vem para o meu colo. Tem que abrir (a economia)”, afirmou Bolsonaro.

Para o presidente, somente idosos e pessoas com doenças crônicas devem ficar em casa. Bolsonaro insistiu na reabertura do comércio nas cidades e a retomada das aulas, a fim de evitar maiores prejuízos.

O primeiro a falar na cerimônia de posse foi o demitido Luiz Henrique Mandetta. O ex-ministro voltou a bater na tecla para a necessidade do isolamento total como forma de reduzir a velocidade do contágio pelo coronavírus no país e de ganhar tempo para reforçar a capacidade dos sistema de saúde.

Por sua vez, o novo ministro afirmou que vai conversar com governadores e prefeitos sobre as situações locais de disseminação do coronavírus. “Tem que acompanhar também os indicadores sociais. Se tiver mais desemprego, pessoas que vão perder o plano de saúde, isso vai impactar o SUS”, advertiu Teich.

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