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Presente de Natal e do Ano Novo de Dilma é amargo; agora resta ao povo rezar

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Cláudio Coletti

Nestes poucos dias restantes de 2015, aos brasileiros só resta ajoelhar, levantar as mãos para o céu e rezar. Suplicar a Deus para que não se tornem realidade as previsões catastróficas para 2016.

Esqueçam as comemorações mixurucas do Natal. Elas foram apenas o aperitivo do que está por vir, a partir de 1° de janeiro. O Brasil entrará em 2016 chafurdado nas mais graves crises políticas, econômicas e falta de vergonha da sua história.

O desemprego, a aflição maior para os brasileiros, está subindo pelo elevador bem acelerado. Só em novembro, as demissões chegaram a 136.629. Registro que não se via há anos.

Nenhuma perspectiva de melhora. Pelo contrário, ela se agravará, levando-se em conta o anunciado encerramento de atividades em vários setores produtivos do país. Prenúncio de que no próximo ano, Brasil afora acontecerão muitos movimentos de protestos e reivindicações.

A inflação, medida pelo IBGE, já atinge os 11%. Pura enganação. Para os brasileiros que frequentam feiras livres, padarias, farmácias, pelos botecos do seu dia a dia, sentem que o custo de vida já bate nos 15%.

Os juros já viraram caso de polícia. E o Banco Central sinaliza que, em janeiro ou fevereiro, elevará ainda mais a taxa básica de juros Selic, hoje em 14,15%. A mais alta de todo mundo.

No exterior, o Brasil vai começar o ano com a fama de um pais caloteiro, um mal pagador, por conta do seu rebaixamento feito por duas agências internacionais de riscos. O resultado imediato é a fuga dos investimentos estrangeiros, tão necessários para impulsionar o crescimento do país. A consequência é mais desemprego, mais inflação e juros subindo. E o pais segue empurrado para o abismo.

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