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Presídios privados podem virar minas de ouro

Roberto Amaral, fundador do PSB e ex-ministro de Lula lá no início dos anos dois mil, tem sempre um alerta na ponta da língua. Agora ele levanta o negócio da exclusão social no Brasil, que tem a terceira maior população carcerária do mundo, atrás apenas de EUA e China.

O perfil dos nossos apenados, lembra o ex-ministro, também é conhecido: majoritariamente jovens pretos pobres, de baixa escolaridade. Ou seja, aqueles de quem o Estado brasileiro, estruturalmente perverso, só se lembra na hora de prender ou matar.

Nesse contexto, enfatiza Amaral, é pelo menos discutível um governo de mudanças, historicamente comprometido com a justiça social, colocar a União como fiadora da construção de presídios privados, em parceria com os estados. Que dados, extraídos das experiências conhecidas, são vistos como positivos? Quem irá fiscalizar essas potenciais usinas de mão-de-obra barata?

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