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Presos são jogados do telhado durante rebelião em presídio mineiro

Detentos do presídio de Governador Valadares (MG) jogaram cinco presos do telhado de um dos pavilhões da unidade prisional por volta das 16h deste sábado (6). O complexo vivencia uma rebelião desde o início do horário de visita de parentes aos internos. Atualmente, o presídio tem capacidade para abrigar 290 presos, mas conta com 800 detentos.

Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), as vítimas estavam presas em uma cela de isolamento conhecida como “seguro’. Elas foram resgatadas e levadas a um hospital da região, mas o estado de saúde não é grave, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Vinte presos teriam se entregado e serão transferidos da unidade prisional, que continua cercada por forças de segurança estaduais, segundo nota do governo. A rebelião ainda não foi totalmente controlada.

A rebelião começou no início desta tarde, com os detentos promovendo um quebra-quebra nos pavilhões e fazendo reféns alguns visitantes. Segundo o governo, os presos dos blocos B e D iniciaram um motim com a quebra das grades das celas. “A situação evoluiu para uma rebelião com a tomada de outros quatro pavilhões da área administrativa que estão sendo destruídos pelos presos”, dizia a nota.

A direção do presídio teria conseguido retirar a tempo todas as armas existentes, segundo a secretaria. Os rebelados exigiram a presença do juiz da Vara de Execuções de Governador Valadares, Tiago Counago Cabral. O magistrado esteve na unidade e prometeu analisar a situação penal dos detentos caso eles interrompessem os atos de vandalismo.

Mais cedo, os presos concordaram com a entrada de homens do Corpo de Bombeiros, para apagar focos de incêndio dentro do presídio e passaram a liberar, gradativamente, alguns visitantes que eram mantidos reféns.

Um dos detentos sinalizou com a possiblidade de avançar nas negociações com intuito de a rebelião ser finalizada, mas houve um recrudescimento da situação após os presos terem sido jogados do telhado. A Seds informou que não há agentes penitenciários entre os reféns.

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