Pressão popular faz Rollemberg recuar e manter Ceilândia única
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Ceilândia é única, e indivisível. E o ‘muro da vergonha’, como a população da cidade definiu a divisão em duas administrações regionais, não resistiu às críticas e caiu antes mesmo de ser oficializado. O recuo do Palácio do Buriti foi comunicado pelo próprio governador Rodrigo Rollemberg, em postagem em sua página do Facebook.
Leia o texto assinado por Rollemberg:
Ao propor a criação de mais uma administração regional na Ceilândia, o governo do Distrito Federal pensou em dar mais eficiência à gestão, tendo em vista a população de mais de 400 mil pessoas e a extensão do território, que inclui o Sol Nascente e o Por do Sol.
A existência de duas administrações não significaria, obviamente, que seriam duas cidades, pois “cidade” e “administração regional” não são conceitos que necessariamente têm dependência um do outro. A Ceilândia continuaria sendo uma só cidade, com duas administrações regionais.
A crítica à proposta é legítima, mas é um equívoco lamentável atribuir a proposta a interesses políticos, num raciocínio típico dos que ainda se apegam aos velhos métodos de governar.
Considerando a reação de moradores e de entidades representativas à proposta, que foi feita pensando em melhorar a gestão na Ceilândia, o governo informa que manterá na cidade apenas uma administração regional. O governo sempre levará em conta a opinião da população, desde que manifestada de modo legítimo e no debate franco e aberto.
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