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Prévia da inflação de março dá susto com uma variação de 1,26%

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) teve variação de 1,26%, na primeira prévia de março – 0,29 ponto percentual a mais do que o resultado do fechamento de fevereiro (0,97%). Segundo dados da pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços em índices acima da apuração anterior.

A coleta de preços refere-se ao período de 8 de fevereiro a 7 de março, e o aumento mais expressivo ocorreu em habitação (de 0,90% para 1,75%), sob o efeito da alta da tarifa de energia residencial (de 1,09% para 7,20%.

O orçamento das famílias foi mais pressionado pelos grupos alimentação (de 0,77% para 1,11%) – puxado pelas hortaliças e legumes que ficaram 8,21% mais caros, com alta de 4,56% –; educação, leitura e recreação (de -0,02% para 0,42%) e vestuário (de 0,11% para 0,20%).

No grupo transportes, o aumento médio foi menos intenso do que no fechamento de fevereiro, ao passar de uma alta de 2,52% para 2,28%. O mesmo ocorreu em relação ao grupo despesas diversas (de 1,16% para 1,03%) e comunicação (de 0,27% para 0,12%). O setor saúde e cuidados pessoais teve estabilidade em 0,63%.

As cinco altas que mais influênciam o IPC-S foram: gasolina (7,60%); tarifa de eletricidade residencial (7,20%); refeições em bares e restaurantes (1,15%); condomínio residencial (2,56%) e etanol (5,23%). Os cinco itens de menor peso na taxa foram: leite do tipo longa vida (-2,65%); batata-inglesa (-4,21%); frango em pedaços (-1,98%); show musical (-0,93%) e uva (-9,13).

Marli Moreira, ABr

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