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Primeira comunidade de aprendizagem começa a funcionar

Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

O primeiro dia útil de maio marcou o início das atividades da Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá. Nesta quarta-feira (2), enquanto um grupo de alunos trabalhava com jogos educativos, outro, em um ambiente distinto, refletia questões como preconceito, a partir da leitura da obra Na minha escola todo mundo é igual, de Rossana Ramos.

A unidade no Conjunto A da Quadra 3 do Paranoá trabalha com base em uma proposta pedagógica que prioriza o ensino por meio de projetos. São atendidos alunos da educação infantil e dos três anos iniciais do ensino fundamental que moram na região, vindos da Escola Classe 8 do Cruzeiro.

No novo colégio, os alunos são instigados a aprender diante de problemas da comunidade. “É uma inovação pedagógica, uma nova forma de acesso aos conteúdos tradicionais e de inserção da comunidade na escola”, destaca a diretora, Renata Resende.

O conteúdo é o mesmo previsto na Base Nacional Comum Curricular, e não são aplicadas provas. A avaliação é feita de maneira contínua, processual e cumulativa, como preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

“O diferencial está no tratamento pedagógico que será dado na alfabetização das crianças, tendo como objetivo que todas atinjam, até 8 anos de idade, o padrão mínimo estipulado”, explica o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.

Segundo ele, esse modelo em que não há formação de turma por ano escolar ou faixa etária permitirá o resgate dos que não atingiram tais conhecimentos e o avanço dos mais novos, “de maneira que todo o grupo alcance os níveis desejados na fase de alfabetização”.

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