O príncipe Maurício de Nassau, que andou fazendo incursões nas costas nordestinas do Brasil, chegando a governar a colônia de Pernambuco lá pelos idos de 1 mil 600 numa luta de rinha contra os portugueses, continua sendo conhecido apenas como Sua Alteza. O soberano mesmo – neste caso, Vossa Majestade – é seu conterrâneo Max Verstappen, que pode vir a ser coroado rei dos autódromos no GP de Interlagos de Fórmula 1. O piloto da Red Bull parece ter seu bólido impulsionado por turbos hipersônicos, como demonstrou mais uma vez neste sábado, 26, ao garantir com folga a pole no GP da Holanda, a ser disputado no domingo, 27. Maurício de Nassau tem monumentos em sua homenagem em diferentes cidades, é verdade. Mas, pelo andar da carruagem, se um dia o tal do trem-bala sair do papel e for colocado nos trilhos brasileiros, por certo será batizado com o nome de Verstappen, o rapaz que dá asas à imaginação a todos os fãs da categoria mais rápida do automobilismo.
Príncipe Nassau já era; soberano atende pelo nome de Verstappen
