Venezuela
Procuradora-geral questiona Justiça sobre constituinte
Publicado
em
A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, questionou a decisão do Supremo Tribunal de Justiça do país de permitir a convocação de uma Assembleia Constituinte sem a realização de referendo popular, como defende o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e outras figuras de governo.
Para a procuradora-geral, a sentença é “um retrocesso” em relação aos direitos humanos. Ela já havia declarado que duas sentenças do Tribunal, controlado pela oposição, representavam uma “ruptura” da ordem constitucional. O processo de redação da nova Constituição, liderado pelo presidente, vem sendo criticado pela oposição, que o acusa de tentar dar um “golpe de Estado”, e de impor uma “fraude constitucional”.
Desde abril, quando a reforma constitucional foi proposta, há uma escalada da violência na Venezuela, com ao menos 60 mortos e mais de mil feridos. A oposição ao governo de Maduro estima que haja várias centenas de detidos.
