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Professor mantém greve e quer ensinar ao Buriti como se honram os compromissos

Os professores da rede pública aprovaram nesta quarta-feira (4) a manutenção da greve da categoria, iniciada no dia 15 de outubro. Ao menos mil pessoas participaram da votação, que aconteceu em frente ao Palácio do Buriti.

O grupo reivindica principalmente o pagamento da sexta e última parcela de um reajuste salarial, com índice de 3,5%, acordado durante a gestão de Agnelo Queiroz e suspenso pelo governador Rodrigo Rollemberg por falta de recursos. O sindicato se reuniu com o governo nesta terça-feira (3) para tratar da pauta de reivindicações.

Entre as propostas do Executivo estão não descontar os dias parados, desde que eles sejam repostos e que haja retorno imediato ao trabalho; encaminhar projeto de lei à Câmara Legislativa para garantir o pagamento de auxílios alimentação e transporte para temporários; e criar grupo de trabalho para debater um plano de saúde para a categoria.

Para o diretor do Sinpro Marco Aurélio Guimarães, no entanto, o encontro não trouxe avanços substanciais. “O GDF reconheceu nossas reivindicações, mas nós demandamos simplesmente o cumprimento da lei. Esse é o ponto principal, mas o governo não sinaliza com nada”, disse.

Os professores também pedem o pagamento integral do 13º salário de novatos e o respeito à distribuição de horários da jornada de trabalho. Com a paralisação, estão suspensas aulas nas escolas públicas e técnicas, nos centros de línguas e na Escola de Música.
Ao todo, o DF tem 33 mil professores na rede pública e 470 mil estudantes, distribuídos em três turnos. O salário inicial da categoria é R$ 4,8 mil.

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