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Professor que escreveu no Facebook contra Agnelo, não leu, o pau comeu na Justiça

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Processado pelo ex-governador Agnelo Queiroz em razão de críticas publicadas no Facebook, um professor de geografia do Distrito Federal apagou os conteúdos e publicou um texto de retratação na internet nesta quarta-feira (16).

Na mensagem, segundo reportagem do G1, Marcos Brandão “desmente” as acusações e lista todas as características que, segundo o novo posicionamento, não descrevem o ex-chefe do Palácio do Buriti.

A audiência de conciliação aconteceu na tarde de terça (15), e a mensagem de retratação foi publicada na manhã de quarta, 16. Até as 18h desta quinta (17), o texto de retratação tinha 286 curtidas e 25 compartilhamentos de amigos, alunos, ex-alunos e colegas de profissão. Por telefone, o professor afirmou que não poderia comentar o caso porque o processo judicial ainda não foi encerrado.

Na retração, Marcos Brandão foi obrigado a escrever que Agnelo “Não é corrupto, não é ladrão famoso, não é vagabundo, não faz todo mundo de otário, não praticou roubo, não deixou rombo impagável em seu governo, não é um canalha, não exerceu um governo corrupto, não é correta a afirmação quanto à ausência de caráter, não é aparvalhado, não tem conhecimento quanto às suas posses, não é patife, não praticou subtração ao erário”.

Na mesma postagem, o professor diz ainda que o ex-governador “Não se prevaleceu do cargo público para obter vantagem pessoal em relação à jornada de trabalho ou à obtenção de cargo público após o exercício de seu mandato, são inverídicas as afirmações referentes aos supostos parentes do ex-governador, não é verdade que foi premiado pela cúpula do PT para trabalhar na Universidade aberta do SUS da Fiocruz de Brasília”, diz.

‘Muito agressiva’ – Advogado de Agnelo Queiroz no processo, Paulo Guimarães afirma que os quatro textos críticos continham ofensas pesadas ao político. “[Processamos] porque essa mensagem chegou ao nosso conhecimento e é muito agressiva, extremamente ofensiva. Ele se retratou porque quis, é um ato unilateral, ninguém é forçado a se retratar”, diz o advogado.

Guimarães afirma que o processo por calúnia, injúria e difamação foi suspenso após a audiência de conciliação, e que aguarda o fim do prazo para avaliar se as condições acordadas foram cumpridas. Se o juiz decidir que as medidas tomadas foram suficientes, o processo poderá ser arquivado. Verifique as outras ações ajuizadas pelo grupo clicando aqui.

Da Redação com o G1

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