Que unanimidade é burrice, todo mundo sabe. A frase, atribuída a Nelson Rodrigues, hoje é ensinada nas escolas e nas ruas. Justamente dois cenários onde Cristovam Buarque (PPS), é professor.
E foi nas ruas de Vicente Pires, neste domingo, 16, que essa máxima ficou mais uma vez comprovada: ‘Se você não terá meu primeiro voto, terá com certeza o segundo’, disseram professores que cercaram o senador brasiliense, inicialmente com críticas e, em seguida, com afagos.
O fato aconteceu mais precisamente na Feira do Produtor daquela Região Administrativa. Em um box do local, Cristovam deu de frente com um grupo de professores que panfletava para candidatos a cargos proporcionais – deputados distritais e federais.
Os manifestantes alfinetaram Cristovam. “Você votou a favor da PEC dos Gastos. Tirou recursos antes garantidos para a Educação”, disseram, em tom crítico.
Mas Cristovam, munido de documentos – e didático, como sempre -, mostrou que os ataques eram infundados. E provou, por a mais b, que o Orçamento para a Educação, como para a Saúde, continuam crescendo.
No caso específico da Educação, os gastos previstos para 2018 aumentaram em 6 bilhões de reais, comparado ao exercício de 2016, quando a PEC foi aprovada, indicou o senador.
Os professores, convencidos diante da nova realidade, brindaram o sucesso e declararam o segundo voto em Cristovam Buarque.
Na mesma Feira do Produtor, Cristovam foi puxado pela camisa por Cleide Veloso, que disse ter criado sozinha a filha, hoje professora. “Quem fez mais pelos professores do que Cristovam?”, perguntou às pessoas à sua volta.
O que se ouviu, foi o coro ‘Cristovam’. Nessa hora, de saber quem faz, ele é unanimidade, lembrou um correligionário do senador, repetindo a mesma frase dita há uma semana, na feira do Cruzeiro Velho.