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Professores também decretam greve contra o calote de Rollemberg

Mais uma categoria profissional decidiu cruzar os braços. Nesta quinta-feira, 15 – Dia do Professor – justamente a categoria que nos ensina a dar os primeiros passos em direção à moralidade decidiu parar. Agora já são mais de 30 categorias em greve contra o calote do governador Rodrigo Rollemberg nos salários.

O governo alega não ter condições financeiras de arcar com os custos e prevê deixar de gastar R$ 400 milhões até o final do ano com a medida. A paralisação ocorre por tempo indeterminado.

Com o ato, a categoria adere à greve do funcionalismo, que já abarca agentes penitenciários, agentes do Departamento de Estadas de Rodagem, agentes socioeducativos, técnicos e auxiliares em enfermagem, funcionários da limpeza, servidores do Procon, servidores das agências do Na Hora e servidores do Ibram.

Especificamente no caso dos professores, o reajuste foi dividido em seis parcelas. A última representa 13,8% do valor concedido e, com isso, os docentes que recebem o piso por 40 horas semanais, de R$ 4,8 mil, não passarão a ganhar os R$ 5 mil esperados.

Diretor do Sindicato dos Professores, Cláudio Antunes afirmou que não era possível fazer um balanço da adesão da categoria pela manhã. O DF tem 657 escolas públicas e 33 mil professores. Os 470 mil estudantes estudam em três turnos. O ato afeta ainda os centros de línguas, escolas técnicas e a Escola de Música.

“A insatisfação é enorme, mas a adesão, pelo menos para o início dessa greve, deve girar em torno de 75%”, disse. “O processo de negociação está muito ruim. A gente espera que a situação vá avançando, mas, em geral, a gente vai à reunião, fala quais são os pleitos, eles escutam e vamos embora. Não existe nem uma proposta. É uma coisa surreal. Efetivamente não acontece nada.”

Da Redação com o G1

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