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Proibição da Anvisa deixa povo cauteloso com a água mineral São Lourenço

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Crescem a cada dia as preocupações dos consumidores com a água mineral São Lourenço, que teve um lote proibido para consumo humano pela Anvisa. O produto é engarrafado pela Nestlé.

Segundo o G1, a população ficou preocupada em buscar água nas fontes de onde vem a água Testes feitos no produto encontraram um tipo de bactéria acima do que a lei permite.

São Lourenço, em Minas Gerais, é uma das maiores estâncias hidrominerais do país e é nacionalmente conhecida pela qualidade das fontes.

O porteiro Sebastião Machado Filho busca água mineral em uma fonte da cidade toda semana para o consumo da família. O morador ficou preocupado quando soube do problema com a água explorada na cidade.

”A gente fica com medo, porque todo mundo busca água aqui. Acho que eles deveriam dar uma explicação para a população sobre o que aconteceu”, diz.

A Anvisa proibiu a venda e comercialização do lote 32966047S1 de água de 300 ML, produzido em outubro de 2013, com validade até 23 de outubro deste ano. A amostra da água foi recolhida pela Vigilância Sanitária de Campiona, depois que um consumidor relatou um gosto estranho no produto.

Em nota, a Anvisa informou que a bactéria encontrada foi a Pseudomonas aeruginosa, que causa alterações de odor e sabor nos alimentos, mas normalmente não representa risco preocupante à saúde da população em geral. No entanto, em crianças, gestantes e pessoas com sistema imunológico fragilizado, a bactéria pode causar infecções.

Há cerca de 40 dias, consumidores também perceberam o mesmo problema em São Lourenço. Vários hotéis da cidade chegaram a devolver o produto. No entanto, a Nestlé garante que não existe risco de contaminação na fonte aberta à população.

Segundo a Anvisa, a quantidade do micro-organismo encontrado na amostra coletada em Campinas foi 11 vezes acima do permitido pela legislação que regulamenta o setor de água mineral. A Vigilância Sanitária de Minas Gerais já foi acionada para adotar as medidas necessárias junto à empresa.

A Nestlé informou que foi notificada em fevereiro sobre a alteração no lote e suspendeu imediatamente a comercialização do produto. Em relação ao lote citado pelos hoteleiros, a empresa informou que não vai se pronunciar antes de identificar e analisar o material que é mencionado na matéria.

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