Policiais militares e bombeiros decidiram em assembléia, nesta terça, rejeitar a proposta de aumento oferecida pelo governador Agnelo Queiroz. Uma assembléia da categoria, que reuniu cerca de 14 mil pessoas, também serviu para deflagrar a campanha ‘Fora Agnulo’.
De acordo com o sargento Manoel Sansão Alves Barbosa, vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF), a falta de um projeto para a reestruturação da carreira e de equilíbrio entre as categorias foi o que motivou a rejeição da proposta.
“Houve 100% de rejeição pelas 14 mil pessoas presentes à assembleia. Os policiais queriam isonomia salarial, não abrem mão da isonomia”, explicou. “A proposta é boa para os oficiais, para os praças não”, declarou o sargento. Segundo Sansão, ainda há esperanças de que o governo apresente uma proposta mais favorável. “Tem que ter, senão não tem jeito, não tem como continuar do jeito que está”, afirmou.
Para a Aspra, é necessário acabar com o “fosso salarial entre um coronel e um soldado”. Segundo o vice-presidente da associação, os policiais também decidiram continuar a Operação Legalidade, que, diferentemente da chamada “operação tartaruga”, negada pelo movimento, prevê que os trabalhadores sigam as determinações legais de não exceder a velocidade das vias, transitando na velocidade prevista.