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Protestos contra Trump deixam 100 palestinos feridos

Reações prometem se espalhar por toda a região

Pelo menos 100 palestinos ficaram feridos nesta segunda (22) na Cisjordânia nos protestos de apoio à greve de fome de presos israelenses e contra Israel, no dia da chegada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à região. As informações são da agência EFE.

Até às 13 h de Brasília as equipes de apoio tinham atendido 100 feridos, sendo oito por lesões de munição real, 20 por balas de metal com borracha, 64 que inalaram gás e oito com queimaduras ou fraturas”, informou à imprensa o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

O serviço de emergências utilizou um hospital de campanha situado onde está o posto de controle que separa Ramala de Jerusalém e de onde se aproximou uma passeata com centenas de pessoas que partiu pela manhã do centro da cidade. Também foram registrados feridos em manifestações violentas em Hebrom, Jericó, Qalqilyah, Abu Dis e Deir Sharaf.

Os protestos foram convocadas pelo Comitê Nacional de Apoio aos Presos Palestinos e por grupos políticos, como parte dos atos de solidariedade que estão acontecendo desde 17 de abril em prol de centenas de prisioneiros em prisões israelenses e que iniciaram um jejum indefinido. Lojas, colégios e instituições em geral estão fechados também em apoio aos presos.

Durante a manifestação, o público gritou frases contra a política americana e contra a ocupação israelense. Alguns carregavam cartazes com a imagem de Trump marcada com uma sola de sapato, um gesto muito ofensivo no mundo árabe.

“A greve foi uma mensagem para Trump que expressa a insatisfação das pessoas com a política americana que apoia Israel”, declarou à Agência Efe o secretário do Partido do Povo Palestino, Bassam Al-Salehi.

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