O PSDB também divulgou nota na noite desta terça-feira, 25, dizendo que a pressão de deputados do PT na CPI da Petrobras para envolver seu presidente, o senador Aécio Neves (MG), no esquema de corrupção da estatal foi uma tentativa de criar “factoide” para desviar o foco das investigações.
“A tentativa feita pelo deputado do PT Jorge Solla (BA), durante audiência da CPI que investiga desvios na Petrobras, buscou apenas criar um factoide para desviar a atenção de fatos investigados pela Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT”, diz o texto.
O doleiro foi questionado pelo petista Jorge Solla (BA) sobre o suposto esquema de corrupção envolvendo Furnas e os tucanos de Minas Gerais, mais precisamente sobre a participação do presidente do PSDB. Youssef disse que o esquema foi relatado a ele pelo ex-deputado José Janene (PP-PR), mas que pessoalmente nunca teve contato com Aécio. Costa, por sua vez, reiterou que o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), recebeu dinheiro para não levar adiante uma CPI.
“Como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las”, destaca a nota. O partido diz que as informações prestadas por Youssef se baseiam em “ilações inverídicas feitas por terceiros já falecido”.