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PSTU nega financiar protestos e incitar violência no Rio

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O PSTU fluminense manifestou-se esta sexta-feira contra as acusações feitas ao partido de financiar supostos manifestantes com R$ 150, como os que foram presos acusados de soltar o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, 49 anos, no último dia 10, após ser ferido em manifestação no Centro do Rio no último dia 6. Hoje, o presidente regional da sigla, Cyro Garcia falou à imprensa sobre assunto.

“Em primeiro lugar, queremos oferecer toda solidariedade e apoio aos familiares, colegas de trabalho e amigos do cinegrafista Santiago Andrade. E também do camelô Tasman Amaral Accioly, de 72 anos, morto após ser atropelado ao fugir das bombas lançadas pela PM no mesmo ato”, disse Garcia.

“O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado defende, estimula e impulsiona as manifestações em nosso país. Achamos que apenas através da mobilização e da luta é possível para os trabalhadores e a juventude defender seus interesses e conquistar melhorias em sua situação de vida. Isto ficou comprovado no ano passado, quando as grandes manifestações conseguiram arrancar dos governos pautas importantes como barrar o aumento da tarifa do transporte e conquistar o passe-livre em algumas cidades.

Os governos Dilma Rousseff, os governos estaduais, Sérgio Cabral e a prefeitura de Eduardo Paes são os grandes responsáveis pela violência que toma conta das ruas no Rio e em nosso país. Comprometidos com os grandes empresários que financiam suas campanhas, estes governos não são capazes de responder positivamente às necessidades da população. Diante das mobilizações que estouraram em junho de 2013 desataram uma brutal repressão contra os manifestantes e a imprensa. Transformaram as ruas numa zona de guerra contra trabalhadores e jovens brasileiros que queriam mudanças.

Toda esta repressão fez com que um setor da juventude adotasse, de maneira equivocada, a tática de empreender ações violentas isoladas. Nossa polêmica com os Black Blocs é pública desde junho e pode ser conferida nos vários artigos e matérias publicadas em nosso site, panfletos e jornal. Achamos que estas ações contribuem para afastar os trabalhadores das manifestações e acabam por justificar a absurda repressão dos governos sobre os movimentos”, disse um trecho da nota.

“Diante do recente caso do cinegrafista Santiago Andrade, está sendo montada uma operação para criminalizar as manifestações e as organizações e partidos vinculados aos trabalhadores. O governo Dilma tenta articular com o Congresso e os governos estaduais o enquadramento dos participantes das manifestações no crime de “terrorismo”. Além disto, orientado pelo advogado, o acusado Caio Silva aponta que os manifestantes são pagos por partidos para promoverem atos violentos. Dentro os supostos partidos cita “PSOL , PSTU e FIP”.

Repudiamos estas declarações. O PSTU é um partido financiado pela sua militância, que tem como princípio não receber dinheiro de empresas. Não financiamos a participação de pessoas em manifestações. Exigimos que seja apurada a informação de que haja financiamento para ações violentas e que estas apurações sejam acompanhadas por entidades dos movimentos sociais e da sociedade civil.

Por fim, reforçamos o chamado a que os trabalhadores e a juventude continuem nas ruas, impulsionando as mobilizações contra o aumento da passagem, contra o investimento de dinheiro público para a Copa e a FIFA e por mais verbas para a saúde, educação, moradia e transporte”, finaliza o documento.

 

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