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Para o que der e vier

Putin promete massacrar todos os inimigos da Rússia

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Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

O presidente russo, Vladimir Putin, fez nesta terça, 9, um discurso na Praça Vermelha de Moscou, para marcar a vitória dos soviéticos sobre Adolf Hitler na II Guerra Mundial. A homenagem é dedicada ao 78º aniversário da última batalha contra a Alemanha nazista.

Putin disse que uma guerra foi desencadeada contra a Rússia, mas que Moscou a resolverá. “Hoje, a civilização está novamente em um ponto de virada decisivo, [e] uma verdadeira guerra foi desencadeada contra nossa pátria. Mas repelimos o terrorismo internacional [e] protegeremos os residentes de Donbass, garantindo nossa segurança”, enfatizou.

O presidente apontou para uma série de países, que disse querer estrangular quaisquer centros soberanos de desenvolvimento. “Seu objetivo – e não há nada de novo aqui – é alcançar o colapso e a destruição de nosso país, anular os resultados da Segunda Guerra Mundial, finalmente quebrar o sistema de segurança global e o direito internacional e estrangular quaisquer centros soberanos de desenvolvimento”, observou Putin.

Ele sublinhou neste sentido que “como a grande maioria das pessoas no planeta, nós [Rússia] queremos ver um futuro de paz, liberdade e estabilidade”. O presidente russo acrescentou que “qualquer ideologia de superioridade é inerentemente repugnante, criminosa e mortal.”

Putin acusou os países ocidentais de provocar conflitos e golpes, além de destruir valores tradicionais para continuar ditando suas próprias regras.

“Acreditamos que qualquer ideologia de superioridade é inerentemente repugnante, criminosa e mortal. No entanto, as elites globalistas ocidentais ainda falam sobre sua excepcionalidade, colocam as pessoas [umas contra as outras] e dividem a sociedade. Eles provocam conflitos sangrentos e convulsões e semeiam ódio, a russofobia, o nacionalismo agressivo, além de destruir os valores familiares tradicionais”, disse ele.

Sobre os ucranianos, Putin enfatizou que eles foram reféns desde o golpe de 2014 e se tornaram moeda de troca nas mãos do Ocidente.

“Ambições exageradas, arrogância e falta de responsabilidade inevitavelmente se transformam em tragédias. Esta é a razão da catástrofe que o povo ucraniano está vivendo agora. Tornou-se refém do golpe e do regime criminoso que seus amos ocidentais desenvolveram a partir dela, uma moeda de troca na implementação de seus planos cruéis e egoístas”, enfatizou.

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