Cláudio Colleti
Para o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, 2017 terá início para valer somente na próxima quarta-feira, dia 1° de fevereiro. No horizonte delineado para este reinício de atividades, muitas incertezas, imprevisibilidades e perturbações.
As agendas desses dois Poderes estão recheadas de temas bombas, com potencial para provocar enormes tsunamis no cenário nacional. E, a partir da semana passada, o problema da indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal.
O Poder Executivo, por seu lado, desde o primeiro dia do ano está atolado em duas graves crises, sem previsão de solução e prazos de duração: estados falidos e caos no sistema penitenciário nacional.
Deputados e senadores, na quinta-feira (2), depois de 40 dias de férias, elegem as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado para o biênio 2017-2018. Na Câmara, o clima é de guerra entre os próprios aliados do governo, com previsão de sequelas que poderão contaminar a base governista.
Isso é o que menos quer o presidente Michel Temer. Ele procura evitar dificuldades nas votações de projetos importantes, como o da reforma da Previdência Social e mudanças na legislação trabalhista.
Está ainda nos planos do presidente Temer flexibilizar o sistema tributário nacional e acelerar a reforma política. Hoje, o Brasil é o que tem maior carga tributária entre todos os países do mundo.
As mudanças nas regras político-eleitorais são uma exigência do país há mais de duas décadas.