O Brasil não viveu uma ditadura militar após a destituição do presidente João Goulart, em 1964. Foi o que disse nesta quarta, 27, o presidente Jair Bolsonaro – capitão do Expercito, reformado -, em entrevista ao Programa do Datena, da BandNews.
O presidente admitiu, porém, que os governos militares enfrentaram problemas. “Não foi uma maravilha. Qual casamento é uma maravilha? Se esse pessoal que no passado tentou chegar ao poder usando as armas e que hoje estão presos, se esse pessoal tivesse ganho aquela guerra, imagina como estaria o Brasil?”, afirmou.
Sobre as comemorações programadas para o domingo, 31, alusivas ao 55º aniversário da reolução de 64, Bolsonaro disse que serão citadas “datas, os números. Só isso”, disse. Segundo o presidente, em 64 jornais e organizações civis defenderam a saída de Jango. Depois ele minimizou o fechamento do Congresso Nacional ao comparar a edição de decretos-lei e a edição de medidas provisórias pelos governos pós-ditadura e disse que o regime militar não acabou com as liberdades individuais no País.