O ministro da Saúde Marcelo Queiroga parece que gosta mesmo de falar mais do que deve. No estilo do Chefe Bolsonaro, seu “muso inspirador”, Queiroga não se cansa de atropelar o rito interno dos processos e debates de sua pasta. Ao comunicar a suspensão da orientação de vacinar adolescentes de 12 a 17 anos, ele trombou de frente com a Câmara Técnica do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, cuja equipe ameaça com uma renúncia coletiva. A palavra do ministro parece não ter sido levada em consideração por prefeitos e governadores. No Distrito Federal, por exemplo, Ibaneis Rocha deixou Queiroga falando sozinho.